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“Nova figura”

Em artigo que está sendo publicado na edição de hoje deste jornal, a juíza de Direito, Mirla Regina da Silva Cutrim, chama a atenção para uma “nova figura” ou para um novo crime que vem desvirtuando as eleições, nos últimos anos.

Ou seja, cada vez mais, igrejas ou seitas, através de seus dirigentes, vêm, de forma indevida, às vezes, criminosa, imiscuindo-se na política partidária, valendo-se e abusando da boa-fé dos seus seguidores ou fiéis.

Não que as religiões sejam proibidas de se ocupar de política e outras questões sociais. Ao contrário, devem sim estar atentas e participar, mas orientando, induzindo seus fiéis à reflexão e não os obrigando a votar em candidatos pré-carimbados. Pior do que isso, obrigando-se a contribuir com dinheiro, sob a forma do famigerado dízimo.

Em face desses abusos, é preciso que a Justiça Eleitoral esteja atenta e aplique o rigor da legislação para acabar também com essa “nova figura” ou esse novo abuso a que se refere a magistrada.  

 

 

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