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Jorge incomoda os maus políticos

Fomos privados por algumas décadas do direito de escolher nossos governantes.   Período esse que ninguém, acredito, gostaria que voltasse. Com a redemocratização foi restabelecido o direito de cada um escolher os seus legítimos representantes, seja no executivo ou nas casas legislativas. Lembro-me dos primeiros programas eleitorais pós-regime militar, quando os candidatos sequer podiam pronunciar o seu nome. Apenas a imagem e a legenda. Eram os “mudos” de uma frágil democracia que dava seus primeiros passos. Com o tempo, ela foi se consolidando e hoje temos uma das mais maduras e modernas democracias do mundo.

A legislação eleitoral vigente criticada por uns, elogiada por outros, cumpre papel determinante assegurando a todos os partidos e candidatos (as), espaços na mídia para apresentarem suas propostas, seus compromissos com temas que julgam de interesse do eleitor. Ocorre que nem sempre isso acontece. O tempo que poderia servir para expor programas de governo, para detalhar e debater propostas, ou simplesmente justificar sua pretensão são desperdiçados por políticos ou  caricaturas de políticos que num total desrespeito ao cidadão, utilizam desse momento para atacar pessoas,  falar inverdades,  tentar enganar o eleitor.

As mentiras que os candidatos majoritários da coligação “Produzir para Empregar” estão proferindo contra Jorge Viana, por exemplo, bem dizem do despreparo  que eles têm para o  debate político,  para a disputa  elevada pelo voto do eleitor e pelo vazio de idéias e propostas para mostrar  a população.  Sou amigo de Jorge Viana há mais de 20 anos e, portanto, testemunha de seu empenho e compromisso pessoal com as mudanças que o Acre tem experimentado e ainda há de experimentar. 

Ele tem dedicado a sua vida à construção de um Acre que seja melhor para todos, com desenvolvimento e inclusão social, com respeito à natureza, valorizando a nossa cultura, as raízes e valores do nosso povo.  No exercício dos mandatos de prefeito de Rio Branco e de governador do Estado do Acre por dois mandatos, resgatou a auto-estima do acrea-no,  implantou um novo modelo de governança,  estabeleceu parcerias com o Governo Federal e instituições internacionais.  Ao término de seu segundo período de governo poderia ter se candidatado a senador, mas preferiu ficar sem mandato.  Seu perfil de bom administrador já era conhecido em todo o país. Foi convidado a ingressar numa área até então desconhecida para ele, a empresarial, e se saiu com brilho: por três anos integrou o Conselho de Administração de grandes empresas nacionais e foi dirigente da Helibrás, uma das maiores fabricantes de helicópteros do mundo.

Com essa rica experiência adquirida nas áreas pública e privada, respeitado e querido pelo seu povo Jorge volta a disputar um cargo eletivo.  Isso está incomodando aqueles que não tendo propostas, atacam à honra e a moral de quem as possui e com elas conquista o respeito e a estima das pessoas. 
  
*Raimundo Angelim é economista formado pela Universidade Federal do Acre.

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