Duas semanas apenas para a eleição do segundo turno para presidente da República e os acreanos têm uma decisão importante a tomar. Dependendo de quem vencer, muita coisa pode mudar aqui no Estado. Para melhor ou para pior.
Sem pretender interferir ou desrespeitar o voto de quem quer que seja, para o Acre votar em Dilma Rousseff significa a garantia de continuidade de alguns projetos e obras fundamentais para o Estado, como a conclusão do asfaltamento da BR-364 até Cruzeiro do Sul, a interligação com os países andinos, através da Interoceânica, a implantação da Zono de Processa-mento e Exportação (ZPE). Só para citar alguns mais em evidência.
Votar no outro candidato, que não conhece a realidade local, já não se pode dizer que se terá as mesmas garantias.
A não ser que ele mesmo ou seus representantes aqui no Estado assumam – de preferência por escrito – esses compromissos fundamentais para o desenvolvimento sustentável não só do Acre, mas de todo esse lado ocidental da Amazônia.
Não se trata, como se disse, de interferir no voto livre e soberano de cada um. Trata-se de um alerta no sentido de avaliar e ver o que é melhor para o Estado e seu povo. A neutralidade nesta questão ou é falta de compromisso, revanchismo ou mesmo esnobismo.