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Com rios secos, Estado continua a receber combustível de São Paulo

Os baixos níveis dos rios da bacia amazônica têm impedido a navegação de grandes embarcações. Com isso, o Acre continua a receber combustível de refinarias de São Paulo e outros Estados. Antes, o Estado era abastecido pela Província Petrolífera de Urucu, no Amazonas.

Com a compra de combustíveis em outros centros, os postos passaram a ter mais custos. Conseqüentemente, a despesa foi repassada ao consumidor. Em alguns postos, o preço do litro chega a R$ 3. A média é de R$ 2,97. Antes o valor praticado chegava a R$ 2,93.

O Rio Solimões, segundo a última análise, desceu 17 centímetros; 14 a mais do que a mínima já observada. Na maioria dos municípios amazonenses, a situação é crítica, ameaçando o abastecimento de combustível e alimentos. Em Manaus, o Rio Negro mede 16,24 metros. O nível mais baixo registrado foi em 1963, quando ficou em 13,64 metros.

Vale lembrar que os rios são a principal via de acesso à capital amazonense. No porto da cidade já não é possível fazer a medição do rio. O nível do Madeira, em Rondônia, também continua baixo e dificulta a travessia para o Acre.

O combustível que alimenta o Acre é proveniente da Província Petrolífera de Urucu, um complexo sistema de exploração de petróleo no coração da selva amazônica. De Manaus o combustível chega a navegar por mais de duas semanas até Porto Velho, de onde segue para Rio Branco em caminhões-tanque.

 

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