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Comércio do Acre acompanha de perto o crescimento do setor a nível nacional

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) constatou, em pesquisa lançada ontem (14), que o comércio varejista cresceu, em todo país, 2% no volume de vendas de agosto se comparado com o mês anterior. A alta é ainda maior quando confrontada com os 11,3% do percentual acumulativo das vendas deste ano, cujos volumes atingiram saldos positivos em 7 dos seus 8 meses até agosto (apenas abril teve queda nas vendas).

Em relação aos valores de agosto de 2009, o upgrade segue a mesma linha positiva com 10,4%, sendo que o IBGE aponta como destaques acima do nível nacional os varejos de Tocantins (73,9%), Paraíba (31,3%), Roraima (30%), Rondônia (28,8%) e do Acre (20,5%).

Em outras palavras, a pesquisa comprova que o comércio varejista  acreano (aquele destinado a suprir a demanda de consumidores) acompanha o mesmo ritmo de ascensão do setor no país, inclusive, até chegando a superar a média nacional em alguns critérios.  

De acordo com Roberval Ramirez, coordenador de pesquisas empresariais da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Acre (Fecomercio), os números positivos até agosto refletem o atual momento vivido pelo setor. Segundo ele, as lojas do Estado, em especial no ramo de Automobilismo e de Alimentos, traçaram estraté-gias bem claras de atuação e sobrevivência dentro do mercado. Assim, o faturamento delas passou a ser potencializado, levando-se em conta adversidades e incentivos mercadológicos.

“Não dá para se ignorar o fato de que muitas empresas hoje estão falindo, contudo, por outro lado também é alto o número daquelas que estão alcançando resultados acima do esperado. O empresariado acreano atua hoje com mais planejamentos, e isso lança uma visão mais positiva sobre a região. As provas disso estão na vinda de um shopping e de grandes marcas nacionais (Makro e Bob’s) à Capital, no crescimento de supermercados gerais e de bairros, na alta da massa salarial e nas lojas emergentes no interior”, avalia.

Para Roberval Ramirez, os bons resultados de agosto já apontam uma recuperação que o comércio varejista teve com as festividades de meio de ano, tais como o Dia das Mães e o dos Namorados. Mas, sem dúvida, esta recobrada dos altos volumes de vendas servirá para estimular ainda mais o fechamento no azul das vendas de final de ano (Natal), com altos lucros e maiores investimentos estratégicos no varejo. “Os altos índices de agosto indicam que o último trimestre deve, também, superar todas as expectativas”, concluiu. 

 

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