O número de empresas ativas em todo Brasil no ano de 2008 chegou a 4,1 milhões. Juntas, foram responsáveis pela renda de 32,9 milhões de pessoas, entre proprietários, sócios e funcionários. No mesmo ano, o total dos salários pagos por elas foi de R$ 434 bilhões. O salário médio mensal estava em R$ 1,2 mil, ou 3,1 mínimos. Os dados fazem parte da pesquisa Demografia das Empresas, divulgada ontem pelo IBGE.
A idade média das empresas ativas era de 9,7 anos. De acordo com o instituto, há relação direta entre o porte da empresa e a taxa de sobrevivência.
Conforme a pesquisa
As atividades econômicas que mais se destacaram a partir do total de 889,5 mil empresas que foram abertas e de 719,9 mil que falidas foram Comércio; reparação de veículos automotores e motocicletas com 444,1 mil e 380,4 mil empresas (49,9% e 52,8%), Indústrias de transformação com 68,7 mil e 59,6 mil (7,7% e 8,3%) e Alojamento e alimentação com 63,0 mil e 51,6 mil (7,1% e 7,2%), respectivamente.
Das 464,7 mil empresas abertas em 2007, 353,5 mil (76,1%) conseguiram chegar a 2008 em plena atividade. A taxa de sobrevivência tem relação direta com o porte da empresa. Entre as empresas sem pessoal assalariado, a taxa foi de 70,6%, nas empresas com 1 a 9 pessoas assalariadas foi de 91,8% e nas com 10 ou mais pessoas foi de 95,7%.
A taxa de sobrevivência das empresas acreanas é a pior da país, com 66,9%. Em seguida aparecem Roraima (66,2%) e Amapá (66,2%). Santa Catarina (82,2%), Rio de Janeiro (80,5%) e Minas Gerais (79,6%) apresentaram as maio-res taxas de sobrevivência.