O Governo do Estado inaugura hoje mais uma ponte sobre o Rio Acre. É uma bela obra arquitetônica. E cara, também. A finalidade seria melhorar o tráfego de veículos e pedestres entre o primeiro e segundo distritos da Capital e às entradas e saídas da cidade.
Como se trata de uma quarta ponte, é de esperar que, desta feita, cumpra com suas finalidades, porque as três já existentes, até agora, não conseguiram este objetivo. Ao contrário, o que se tem visto é um agravamento exasperante no trânsito da Capital devido, em parte, ao aumento significativo do número de veículos.
Isto, entretanto, não deveria ser motivo para o problema, considerando que outras capitais, algumas com mais de 1 milhão de habitantes, como Vitória, Florianópolis e outras, são servidas apenas com uma ou duas pontes.
Daí o desafio que se impõe daqui para frente para os engenheiros de tráfego, os administradores do Estado e do município em planejar um sistema mais inteligente e eficaz que, de fato, resolva esse problema que começa a dar nos nervos da população.
Como se tem dito, não se justifica que uma cidade, com pouco mais de 300 mil habitantes, já esteja vivendo os mesmos vícios das grandes metrópoles. Alguma coisa está errada e precisa ser corrigida, sob o risco de se estar jogando dinheiro público pelo ralo.