O crescimento de 6,9% do PIB acreano, registrado em 2008, é um indicador positivo. Contudo, ainda insuficiente para atender a demanda, sobretudo, na geração de empregos. É preciso investir mais e em setores que agreguem mão-de-obra.
Não há outra explicação para os problemas agudos que o Estado vem enfrentando nos últimos anos, como o da criminalidade, alimentada pelo narcotráfico, do que a carência de postos de trabalho nos mais diversos setores.
Se o Estado fez a opção correta pelo desenvolvimento sustentável, está precisando, urgentemente, sem abrir mão dessa escolha, de investir na industrialização e outros setores para absorver a mão-de-obra na Capital e nas sedes dos municípios.
Acena-se como uma das grandes metas a implantação da ZPE (Zona de Processamento e Exportação). Com efeito, pode ser uma saída, mas é preciso que este projeto não se perca em trâmites burocráticos, como se tem visto com outros, e seja implementado o mais rápido possível.
Não se pode ter medo da industria-lização, do comércio, serviços, da construção civil e outros setores geradores de empregos. Medo se deve ter da pobreza e da miséria.