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Emendando epidemias

Agora é oficial e não há como negar ou tergiversar. Segundo dados do próprio Ministério da Saúde, dez estados correm risco de epidemia de dengue, entre eles o Acre. Na verdade, o Acre está emendando uma epidemia na outra – a do “inverno” passado com a deste que está começando.

O diagnóstico do Ministério da Saúde também é claro: no caso dos municípios do Norte e Nordeste a proliferação do mosquito transmissor da doença, o aedes aegypti, se deve à ausência de água encanada, obrigando a população a armazenar água em recipientes inadequados.

Como se vê, portanto, além das medidas preventivas, o poder público tem sua quota maior de responsabilidade em ampliar a rede de água e esgoto a curto e médio prazo, para debelar a doença. Do contrário, a dengue se tornará uma epidemia crônica no Estado, como a malária que vem castigando os acreanos desde a conquista do território.

Obras, grandes obras são necessárias, desde que acompanhadas de saneamento básico. E neste aspecto, o governador eleito, Tião Viana, médico que é, sabe mais do que ninguém e precisa redirecionar os investimentos ou seremos sempre um povo doente.
 

 

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