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Exemplo do Rio

O país inteiro acompanha apreensivo e mesmo atônito os acontecimentos no Rio de Janeiro – esta ‘guerra civil’ entre forças policiais e traficantes dos morros e favelas. Acompanhar não basta. É preciso refletir, sobretudo, os governantes de todos os estados, pois não se trata de um problema isolado, embora com menos ou mais gravidade.

Está claro para todos que a situação só chegou a esse extremo, no Rio, pela completa ausência, omissão e, às vezes, até conivência dos poderes públicos em marcar presença, fazer valer a lei e assistir as populações desses redutos com os devidos benefícios sociais.

Quando isso acontece, a crimi-nalidade, sob as mais variadas formas, como o crime organizado, o narcotráfico acabam entrando, tomando conta e instalando o medo, o terror fazendo refém essas comunidades. Mais do que isso, sobrepondo-se e desafiando o próprio Estado e as forças policiais.

Mas como se disse este não é um problema só do Rio. Outros estados vivem situações parecidas, embora com menos gravidade e fica a advertência para a sociedade e, sobretudo, aos poderes públicos agirem enquanto é tempo.

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