Rio Branco tem pouco mais de 300 mil habitantes, uma cidade de porte médio, e já enfrenta no trânsito os mesmos vícios, a mesma estupidez das cidades grandes, registrando índices de acidentes intoleráveis.
Era de se esperar que com as melhorias feitas nos últimos anos na infra-estrutura urbana, com o alargamento de ruas e avenidas, com a construção de mais pontes, uma legislação mais rigorosa houvesse também uma contrapartida neste setor.
No entanto, não é o que se está observando. O que mais se vê, sobretudo, nos finais de semana e feriados prolongados é uma verdadeira carnificina, com pessoas feridas, aleijadas e mortas em acidentes quase sempre provocados pela irresponsabilidade dos motoristas e falta de fiscalização.
Como também não se justificam os engarrafamentos no Centro da cidade, que começam a estressar e infernizar a vida de todos.
Não é desse modo que se constrói uma sociedade saudável, com respeito à vida. Veículos foram feitos para facilitar a vida das pessoas e não para se transformarem em armas letais ou objetos de ostentação. É preciso, pois, rever, corrigir essa situação, antes que saia do controle.