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O país sai melhor

A julgar pelo seu primeiro pronunciamento, logo após encerradas a votação e apuração, a presidenta eleita do Brasil, Dilma Rousseff, reacendeu as esperanças de um Brasil ainda melhor. Estendeu a mão aos adversários e, sobretudo, prometeu respeito às liberdades essenciais como a de imprensa, estabilidade econômica e continuar governando para os excluídos, entre outros pontos.

Ao contrário do que muitos te-miam, mostrou-se uma estadista segura, firme em suas convicções, quando prometeu, por exemplo, todo o rigor no combate às malversações dos bens públicos. Além do fato inédito de ser a primeira mulher a chegar ao cargo mais alto da República.

Por tudo isso, há que se renovar as esperanças no futuro deste país, respeitar a vontade do eleitor, mas, ao tempo, que a sociedade continue atenta para cobrar, através de suas entidades representativas, os compromissos de campanha.

Quando as eleições são livres e soberanas, o país sempre sai um pouco melhor. É assim que funciona o exercício democrático e, apesar de suas limitações, é ainda o melhor regime para as sociedades.

 

 

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