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Tolerância zero

O problema é antigo, mas nem por isso deve ser ignorado e tolerado. Está-se falando das constantes apreensões de drogas entrando nas penitenciárias do Estado. Sobretudo na principal delas, a Francisco de Oliveira Conde.

Ainda na semana passada, foram feitas várias apreensões, inclusive com a prisão de duas mulheres que tentavam entrar escondendo a droga nas vaginas, como foram identificados os detentos a quem a cocaína se destinava.

Evidentemente, que um presídio não é local para o consumo e tráfico de entorpecentes. Antes de tudo, é um local para se cumprir penas. Depois, para a reeducação ou ressocialização e não é com drogas que se vai chegar a esse objetivo.

Por isso é que a sociedade exige uma ação mais enérgica – nesse caso, sim, tolerância zero – da parte das autoridades de segurança ou do Judiciário para acabar com essa prática delituosa e nociva. Não é à toa que a maioria dos supostos reedu-candos que saem dos presídios voltem a delinqüir, justamente, porque as penitenciárias se tornaram ‘escolas do crime’.

Já se disse e vale repetir: o narcotráfico está tentando fincar seus tentáculos neste Estado e tudo deve ser feito para combatê-lo, porque no seu rastro vem tudo o que não presta.

 

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