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Viraram epidemia

O que se assistiu no último sábado no Centro da cidade – mais um assalto, que resultou no assassinato de um joalheiro – é uma amostra da gravidade da situação em que chegou a criminalidade no Estado.

Com efeito, não é mais possível ignorar essa realidade. Tanto a sociedade e, sobretudo, as autoridades. Assaltos à mão armada viraram uma epidemia e os desfechos são quase sempre trágicos, porque os bandidos estão armados, às vezes drogados, e dispostos a tudo, a matar, a morrer, a enfrentar inclusive a polícia com a troca de tiros, como se viu neste assalto.

No caso, a polícia chegou a tempo e conseguiu prender os dois assaltantes. Mas a que preço? Com a morte de um cidadão que trabalhava em seu negócio, tem família, pagava seus impostos.

Não se ignoram os esforços que estão sendo feitos pelo poder público. Porém, não são suficientes. São necessárias ações mais rigorosas e abrangentes, como o combate ao tráfico de drogas, ao contrabando de armas, que alimentam a ação dos criminosos. Além de medidas so-ciais para diminuir o desemprego.

 

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