Como o próprio secretário municipal de Saúde admitiu na edição de ontem deste jornal, a dengue chegou ao grave estágio de epidemia na Capital. O que significa que a doença está disseminada em toda a cidade e ninguém pode se considerar imune de contraí-la, a qualquer hora e em qualquer lugar.
Isso só reforça a necessidade de se intensificar as medidas preventivas e de combate à doença, como melhorar o atendimento médico-hospitalar. Como se noticiou também, a cada semana aumenta o número de casos e tudo leva a crer que desse novo surto ou epidemia já se tem o registro de uma morte por dengue hemorrá-gica, somando-se às sete registradas do ano passado para cá.
Como se observa, a situação é grave e por isso mesmo deve ser prio-ritária na ordem das preocupações e ações dos poderes públicos e da sociedade. Mesmo que esta época do ano seja marcada por todo tipo de festividades.
Vale sempre lembrar que uma epidemia de qualquer doença é um péssimo indicador de qualidade de vida. Um povo não pode se considerar saudável e feliz acometido por doenças que, a curto e médio prazos, precisam ser erra-dicadas com saneamento básico.