Mais do que a escolha de nomes, o que vem chamando a atenção é a metodologia anunciada pelo governador eleito Tião Viana: de estabelecer metas e resultados a cada trimestre de sua administração.
Se na iniciativa privada, essa metodologia de trabalho é praxe, deve ser introduzida também na administração pública para dar mais transparência e, sobretudo, eficácia nos diversos serviços públicos.
Infelizmente, quase sempre serviço público virou sinônimo de morosidade, de ineficácia, uma espécie de cultura do que não presta. Isso precisa ser corrigido e revertido, porque, em última instância, está em questão um volume cada vez mais considerável de recursos públicos e esses recursos são o dinheiro do contribuinte que o Estado recolhe através dos mais diferentes tributos e cada vez mais caros, alguns até injustos.
Cobrar, portanto, resultados dos governantes e gestores da administração pública é, antes de tudo, um direito da sociedade, um dever do Estado e compromisso de quem se elegeu prometendo trabalhar pelo bem comum. Mais do que honrarias, ser escolhido secretário ou gestor significa trabalho, competência e compromisso com a sociedade.