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Não contribui

Até por estar protegida pelo “segredo de Justiça” – por que o segredo? – torna-se difícil emitir opinião mais acurada sobre essa ação ajuizada pelo Ministério Público Federal pedindo investigação e cassação dos registros ou diplomas de todos (!) os candidatos majoritários da Frente Popular.

Contudo, a impressão que se está formando na opinião pública é de que se criou “um caso particular, pessoal”, que remonta a outros entreveros entre as partes. E isso não é bom.

 Pelo que foi divulgado pela assessoria do próprio MPF, por enquanto, tem-se apenas informações vagas, generalizadas. E isso também não é bom, porquanto se lançam suspeitas e denúncias no ar, sem provas ou culpas assentadas em fatos objetivos.

Que a Justiça Eleitoral, o Ministério Público Eleitoral e outras instituições zelem pela aplicação da legislação e a lisura dos pleitos não se discute. É de suas atribuições e obrigações constitucionais.

Todavia, pretender assumir o papel dos candidatos e dos eleitores, justicializando eleições, banalizando métodos policialescos como escutas telefônicas, não contribui para o exercício democrático.

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