Pode-se até fazer alguns reparos ao tamanho das casas. Contudo, para quem vive em situações extremas a entrega dessas moradias que estão sendo feitas pelo Governo do Estado representam um princípio de dignidade.
Com a inauguração desses conjuntos, o governo também está suprindo um déficit habitacional que vinha se acumulando há cerca de vinte anos no Estado. Com isso, além de atender às necessidades da população de baixa renda ou renda nenhuma, contribui para o reorde-namento da Capital, que já apresenta de novo sérios problemas com invasões ou ocupações desordenadas em áreas alagadiças e insalubres, impossíveis de receber serviços de infra-estrutura urbana.
O que se tem a fazer daqui por diante é zelar pela conservação desses conjuntos. Tanto o governo quanto as famílias beneficiadas. O governo levando os serviços básicos como os de água, saneamento, escola, saúde, transportes etc. Os moradores zelando pela conservação de suas casas e transformando-os em comunidades solidárias, organizando-se em associações para fazer seus direitos e deveres. Que daqui a alguns anos não se transformem em cortiços ou “bocadas”.