Alentadores, sob todos os aspectos, esses projetos do governador eleito Tião Viana para o setor industrial do Estado, adiantados em entrevista concedida a este jornal publicada ontem. Mesmo que ainda modestos servirão para sacudir o marasmo e a dependência em que se encontra a economia do Estado e terão, sobretudo, a função de gerar empregos e renda.
Desde que se mantenha a opção pelo desenvolvimento sustentável, não há o que temer quando se pretende explorar o potencial oferecido pela rica biodiversidade contida, sobretudo, na floresta. Temor se deve ter da pobreza e da miséria que estão empurrando parte da população para a criminalidade, alimentada pelo narcotráfico.
Com uma infra-estrutura de transporte razoável, graças às obras executadas e em andamento, o Estado precisa dar este salto no setor industrial aproveitando, de imediato, produtos como o pescado, o leite, a carne, o couro, o látex, a madeira manejada, a farinha, as essências cosméticas, uma gama de oportunidades.
Pesquisadas, industrializadas e agregadas com valor de mercado podem gerar riquezas e incontáveis postos de trabalho, que é uma necessidade premente.