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Sem ilusões

Encerradas as investigações da polícia sobre o assassinato do radialista Franco Silva, uma constatação: ficou claro que se trata de uma quadrilha organizada para assaltar e matar, se necessário fosse, que agia na cidade.

Pelo que foi apurado, um dos elementos encarregava-se de seguir a vítima e informar aos demais sobre os seus passos. O outro era responsável pelo transporte. O outro pela arma. O outro para abordar e assaltar.

Isso só reforça a constatação de que a cidade – e o Estado por extensão – está infestada dessas quadrilhas perigosas, organizadas, armadas e dispostas a tudo. É a criminalidade investindo-se de profissionalismo e quando isso acontece a sociedade passa a correr sérios riscos.

Daí a necessidade também de as polícias se prepararem para enfrentar essas quadrilhas. Não somente com armas, mas, sobretudo, com métodos de inteligência de investigação para identificá-las, estudar seu modus operandi, seus territórios de atuação.

Não se pode ter ou alimentar ilusões em cima de slogans. A criminalidade instalou-se também no Estado. É perigosa e precisa ser combatida com competência e rigor.

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