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Seria um “assalto”

Em boa hora, o prefeito Raimundo Angelim já se antecipou dizendo que não irá conceder aumento da tarifa dos ônibus até que as empresas cumpram com o que foi acordado sobre a renovação de suas frotas. Aliás, nem que cumpram, o reajuste deve ser negado, porque não se justifica, sob todos os aspectos.

Primeiro, justamente, porque as empresas descumpriram com o que foi acertado e os serviços prestados aos usuários continuam precários. Tanto as condições dos veículos como o cumprimento de horários, a su-perlotação e outros itens. Portanto, elas têm que ser agravadas por esse descumprimento.

Depois, porque o preço atual já é uma das tarifas mais altas das Capitais do país, considerando, sobretudo, as distâncias percorridas. Em cidades como Goiânia, o preço da passagem é de ainda 90 centavos. Aumentar para R$ 2,30, como se vem cogitando que seria o pleito dos empresários, seria um absurdo. Um assalto mesmo ao bolso dos usuários.

O que os donos das empresas têm que entender é que são concessionários de um serviço público, já estão tendo sua boa margem de lucro – do contrário não estariam no negócio – e como tal devem se adaptar, com a obrigação de melhorar os serviços.

 

 

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