A combinação é perfeita quando administradores públicos cumprem suas obrigações e chamam a sociedade para fazer também a sua parte. É desse modo que deve funcionar o regime democrático e é o que o novo governador Tião Viana está propondo ao convocar todos os segmentos na prevenção e combate à dengue.
Mesmo realizando um chorrilho de obras – muitas nem sempre de utilidade – governos distantes, isolados da sociedade quase sempre são fadados ao esquecimento ou mesmo ao fracasso.
No caso da dengue, em grande parte, chegou-se a esta situação quase incontrolável de epidemia, justamente, porque faltaram esse chamamento e mobilização. Tanto da parte da sociedade quanto dos diversos poderes públicos. Um governo ensimesmado, uma prefeitura sem recursos e a sociedade desmobilizada.
O que se espera daqui por diante é que haja essa interação para debelar e erradicar uma doença de caráter antes de tudo social. Ou seja, com causas conhecidas, como a falta de saneamento básico e a educação no que se refere às medidas de prevenção e combate ao mosquito transmissor.