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Como afronta

O governador Tião Viana deu o tom e o prefeito Raimundo Angelim também está empreendendo esforços para uma aproximação maior de seu secretariado com a população da Capital. Nesta aproximação, está exigindo uma presença mais constante dos seus secretários e assessores nos bairros.

Não há como negar – e as próprias lideranças da Frente Popular reconhecem – que ao longo dos anos houve um afastamento das administrações públicas com a sociedade. Esta, aliás, seria uma das causas dos resultados das últimas eleições no Estado.

Contudo, não se trata apenas de visar resultados eleitorais ou eleito-reiros. Fazer administrações mais próximas da sociedade, ouvindo as entidades, as comunidades, é obrigação dos administradores públicos e sempre acaba gerando resultados positivos.

Admite-se que possa até haver falta de recursos. Contudo, não se admite que secretários municipais, por exemplo, não consigam ver situações extremas como as de bairros e ruas tomados por matagais, pelo lixo acumulado, por esgotos, pelos lamaçais e não possam fazer absolutamente nada. Sempre há algo que se possa fazer.

Do contrário, nessas situações, pedir à população que tome medidas preventivas contra a dengue, por exemplo, soa como uma afronta.

 

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