Em nota divulgada ontem, o Governo do Estado garantiu que atendeu e está atendendo às principais reivindicações dos povos indígenas. As lideranças indígenas precisam, pois, ponderar e evitar atitudes radicais como a de fazer reféns servidores públicos e até ameaças de morte. Procedendo desse modo, perdem a razão.
Sim, sabe-se de toda a tragédia por que passaram, historicamente, os povos indígenas neste Estado e neste país. Como se sabe também que o atendimento atual, sobretudo, na área de saúde é muito precário e precisa ser corrigido, urgentemente.
De outra parte, como assinala a nota oficial, as providências pactuadas entre o governo com as próprias lideranças indígenas estão sendo atendidas. Esta radicalização, portanto, é impertinente e em nada contribui para que se dê prosseguimento a esse diálogo e, sobretudo, a assistência aos índios que estão precisando de atendimento médico-hospitalar.
As lideranças, portanto, precisam repensar sua atitude, não se deixar levar por impulsos, muito menos por influências externas com outros interesses. Respeito, dignidade, sim. Radicalismos, violência, não. Seria o nivelamento pela barbárie.