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Tudo pode acontecer

Alguns indicadores vêm sendo sinalizados de que não é boa a situação da principal penitenciária do Estado, a Francisco de Oliveira Conde. Alguns dizem que teria chegado a uma situação explosiva e tudo pode acontecer, se medidas urgentes não forem tomadas.

O problema não é de hoje. Há tempos que aquele presídio vem acumulando uma série de ocorrências graves, como assassinatos de detentos, agressões a agentes penitenciários, tráfico e consumo de drogas e fugas constantes.

Sabe-se – e há estatísticas sobre a questão – que o Acre possui uma das taxas de encarceramento mais alta do país. No passado, algumas autoridades e políticos chegaram a enaltecer tal feito.

Porém, a rigor, não é um bom indicador. Primeiro, porque revela problemas sociais graves, como a cri-minalidade em alta. Depois porque presídios superlotados sempre são difíceis para se administrar, como se está observando.

O que as autoridades de segurança têm a fazer é um exame cuidadoso da situação e tomar as devidas providências para que os presídios cumpram com suas finalidades, visando, sobretudo, a reeducação e ressocialização dos deten-tos, mas com segurança.

 

 

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