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Além da coivara

Parece que não, mas é. Números levantados por instituições idôneas indicam que a produção de alimentos da chamada agricultura familiar no país já equivale à do agronegócio, com uma função social a mais, a de gerar mais empregos e conter o êxodo rural.

A partir dessa verificação, está correto sim o atual Governo do Estado em apostar na produção diversificada de alimentos, incluindo grãos, horti-frutigranjeiros, piscicultura, aves e produtos diversos da floresta.

Evidentemente que este programa precisa ultrapassar o estágio primitivo da ‘roça’ ou da ‘coivara’, agregando pesquisa, assistência técnica, insumos, correção de solo, inserção no mercado e outros fatores para torná-la sustentável e rentável.

É com programas como este que o Estado vai, aos poucos, superar sua dependência de outros centros produtores, com o ganho social de melhorar as condições de vida da população, que é o que importa em última instância.

Vale sempre repetir que a produção ou geração de riquezas, com justiça social, educação, é o caminho para a superação dos problemas. Da pobreza e da miséria é que não pode esperar nada. 

 

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