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É preciso mais

Como este jornal noticiou ontem, pela quarta semana consecutiva registrou-se uma pequena queda no número de notificações de dengue. Contudo, o primeiro mês do ano está fechando com quase 10 mil casos. É muito, é grave. Por isso, é preciso insistir e insistir nas medidas de prevenção e combate à doença.

Esta pequena diminuição deve-se, sem dúvida, ao esforço conjunto que se vem fazendo entre o Governo do Estado, prefeitura e a sociedade.

Mas é preciso mais. A coleta do lixo e entulhos ainda é precária. Embora reforçado, o atendimento nas unidades de saúde ainda não é o ideal por carência de médicos. E um dos problemas que a prefeitura precisa encarar com mais determinação são os focos do mosquito transmissor em terrenos baldios, cujos proprietários não os mantêm limpos e alguns se negam inclusive a permitir a entrada dos agentes de saúde.

Ora, diante da epidemia de uma doença que pode levar até à morte, isso é inaceitável. A prefeitura, o Ministério Público precisam agir com maior rigor, responsabilizando esses maus cidadãos. Inclusive, forçando portões, quebrando muros, se for necessário, como se faz em outras cidades atingidas pela dengue.

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