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Não há outra saída

A notícia divulgada ontem por este jornal – de que se investiga mais duas mortes por dengue hemorrágica – só reforça a necessidade de se insistir nas medidas de prevenção e combate à doença. Depois do esforço empreendido no começo do ano, o risco é a acomodação e aí é que mora o perigo.

Como se sabe, o período das chuvas ou o chamado “inverno amazônico” ainda deve perdurar por todo o mês de março, entrando em abril. É ainda um quadro propício à proliferação do Aedes egypti. Tanto é que, apesar de uma tendência de queda, o último boletim divulgado pelas secretarias de Saúde registrou a ocorrência de mais de 1.800 casos em apenas uma semana. Um número bem acima do aceitável pela Organização Mundial de Saúde.

A despeito de esforços empreendidos, a limpeza da cidade continua precária, os focos de proliferação do mosquito podem ser vistos em terrenos baldios, em chavascais e mesmo no Centro da cidade.

Por tudo o que se conhece da doença, não há outra saída: ou se investe e se insiste em medidas de saneamento básico, em limpeza ou a doença continuará castigando a população, com este agravante de causar mortes pelo tipo hemorrágica.

 

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