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Simples, muito simples

No estado democrático de direito, a vontade livre e soberana do povo, manifesta em eleições, plebiscitos e referendos, deve ser sempre respeitada, sem subterfúgios. É o caso do referendo sobre a volta do antigo fuso horário deste Estado. Porém, não deveria servir para desfocar a atenção dos governantes, da classe política e da sociedade dos graves problemas que estão atingindo em cheio a população.

Repita-se: é preciso sim insistir para que o resultado do referendo seja posto em prática quanto antes. Do contrário, vira uma pantomima. Até lá, porém, o Estado não pode parar com uma falsa conflagração de ordem político-partidária, como se está assistindo.

Aliás, o problema poderia já ter sido contornado no governo passado com uma simples medida administrativa, adequando-se o funcionamento das repartições públicas, das escolas, do comércio e outros setores. Ao invés das sete da manhã, os expedientes poderiam começar às oito e grande parte dos transtornos teriam sido evitados. Simples, muito simples.

Fato é que o imbróglio está criado e é preciso resolvê-lo o quanto antes, para não se gastar mais energia, tempo e quem sabe mais dinheiro público com outras diatribes de ordem jurídica.

 

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