Entra no segundo dia a greve dos servidores municipais que paralisa em torno de 4,5 mil trabalhadores. Ontem, o movimento realizou assembléias para discutir uma nova proposta que deverá ser formalizada em documento e entregue ao comando de negociação da prefeitura no início da próxima semana.
Nesta etapa, os sindicatos conversam separadamente com suas categorias os pontos específicos da pauta. Na quarta-feira, 16, os servidores decidiram parar as atividades por tempo indeterminado até que a Prefeitura de Rio Branco atenda as reivindicações, entre elas reajuste de 12% para todos os servidores. Na ocasião, a sede da prefeitura localizada no Centro de Rio Branco foi invadida por manifestantes.
O comando de negociação do município apresentou até agora índice de aumento sala-rial de 7,02% e garantia de cumprimento de alguns itens específicos de cada grupo de trabalhadores, além de revisão do Plano de Cargos, Carreira e Remuneração (PCCR). A greve dos servidores municipais afeta os primeiros dias do ano letivo. Milhares de alunos do ensino fundamental estão sem aulas. Algumas escolas estão mantendo as atividades parcialmente com servidores terceirizados e professores provisórios aprovados no último concurso.
A presidente da CUT/AC, Rosana Nascimento, lembra que apesar de unificado, os servidores têm questões específicas de suas atividades que estão sendo discutidas com os sindicatos. “Já tem assembléias marcadas para esta sexta e para segunda-feira e o movimento continua. Na próxima semana será entregue um documento para o comando da prefeitura. As negociações continuam”, diz.
Estudantes ameaçam fechar novamente Terminal
Um novo manifesto contra o aumento da passagem de ônibus, inclusive com o fechamento do Terminal Urbano, está marcado para esta sexta-feira, 18, em Rio Branco.
O terceiro protesto deste tipo este ano é organizado por uma entidade que se denomina Movimento Social e Estudantil Organizado e que ontem, 17, distribuiu panfletos pela cidade chamando a população e os estudantes a aderirem ao que chamam de “1ª Cruzada Estudantil pela Redução do Aumento do Preço da Passagem de Ônibus”.
Desde que passou a valer o novo aumento, de R$ 1,90 para R$ 2,40, uma onda de insatisfação tomou de conta da Capital.
No panfleto, os manifestantes enumeram uma série de problemas no sistema de transporte coletivo. Entre eles, “ônibus velhos e quebrados que trazem risco para a população”, “a superlotação, a demora nas paradas de ônibus, os tumultos dentro do Terminal Urbano, para entrada nos ônibus, desrespeitando o usuário e o atraso das linhas que causam transtornos aos usuários”.
A Cruzada Estudantil sairá da Praça Plácido de Castro – em frente ao Colégio Barão do Rio Branco – em direção ao Terminal, a partir das 10h30. (Agazeta.net)