Droga estava escondida no salto de dois pares de sapato
O taxista Marcos Aurélio de Lima, 28 anos, e a passageira Chel Monteiro da rocha, 30 anos, foram presos em flagrante no final da tarde desta quinta-feira, 31 anos, por agentes da Polícia Rodoviária Federal – PRF, acusados de tráfico de entorpecentes.
De acordo com a polícia o casal foi preso na barreira da PRF localizada no Posto de Fiscalização do entroncamento entre a Rodovia AC 40 e BR 317 no município de Senador Guiomard.
O casal viajava no veículo táxi, placas MZV 3352, oriundo do município de Brasiléia, fronteira com a Bolívia e o fato do taxista viajar somente com passageiro levantou suspeitas da polícia.
Ao abordar o taxista e a passageira, os policiais notaram contradição nas informações repassadas e resolveram revistar a bagagem da passageira onde descobriram dois pares de sapatos (tamanco) que apresentavam um cheiro forte de cola e resíduos que demonstrava que o salto teria sido colado recentemente.
Durante averiguação mais detalhada os agentes federais descobriram que havia cocaína escondida nos saltos dos calçados.
Além de cocaína escondida no tamanco a polícia encontrou um pacote do mesmo entorpecente dentro de outra bolsa da mulher.
O casal foi encaminhado a Delegacia de Repreensão a Entorpecentes – DRE da polícia Civil, onde foi indiciado por tráfico de drogas.
A mulher apresentou duas carteiras de identidade, uma em nome de Marcela Pereira Muniz, 31 anos, a identidade é verdadeira, porém Chel Monteiro teria colado uma foto se passando por Marcela, por este crime ela foi autuada por falsidade ideológica.
O taxista alegou não saber que a passageira transportava droga dentro da mochila. Ele disse que trabalha no trecho Rio Branco/Brasiléia e sempre teve medo que algum passageiro entrasse em seu veículo com droga na bagagem, mas infelizmente ele não pode vistoriar os pertences dos clientes.
A mulher assumiu que a droga era de sua propriedade e afirmando que o taxista não sabia que ela transportava a droga, e que optou por pagar o frete e vim sozinha no taxi para não levantar suspeita da polícia.
O delegado plantonista entendeu que realmente o taxista foi apenas mais uma vítima de Chel Monteiro e após ouvi-lo como testemunha o liberou.