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Ainda o vestibular

O próprio Ministério Público Federal, autor da ação que desencadeou a anulação do vestibular, já se deu conta da gravidade do problema. A universidade também. Os deputados, idem. Louvável, mas agora é preciso ir além para resolver a questão.
Como se viu pelo relato dos estudantes, alguns comoventes, dramáticos, a anulação do vestibular da Universidade Federal do Acre representa sérios transtornos à vida de mais de 2 mil alunos que estavam prontos para começar o ano letivo, agora, no próximo dia 14.

Com a sentença da Justiça Federal, não só anulando o concurso, mas determinando que a Ufac suspenda o começo das aulas, esses estudantes correm o risco de perder o ano letivo e quem sabe, a se manter a sentença, fazer novas provas.

Esta é mais uma situação que exige dos legisladores sensibilidade social, além da aplicação fria da lei. No caso, por exemplo, era o direito de uma maioria contra supostos direitos de uma minoria.
Mesmo assim, o impasse poderia ter sido resolvido com uma solução alternativa, que era a de realizar um concurso à parte para os que se sentiram prejudicados.  

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