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Dedo na ferida

Todos os serviços públicos essenciais eram para ter funcionado a contento durante os dias de Carnaval. Governo e prefeitura fizeram os devidos planejamentos. Não foi, entretanto, o que se viu em algumas unidades de Saúde, como a Upa do 2º Distrito. Médicos faltaram e houve sérios transtornos e reclamações.

Alertada sobre o problema, a secretária de Saúde adiantou que iria averiguar o problema, apurar os motivos da falta e adiantou inclusive que, em se constatando negligência, levaria o caso ao Conselho Regional de Medicina.
Assim é que se deve agir. Nada contra a categoria. Nem se pode generalizar. Contudo, é preciso por o dedo na ferida e denunciar que, muitas vezes, o atendimento na rede pública de Saúde deve-se à falta de profissionais, ao descaso, à falta de compromisso e empenho.

Ao aceitar e assinar um contrato no serviço público, médico ou qualquer outro profissional tem obrigações a cumprir. Não é cor do jaleco que usa nem o status que o eximem de suas responsabilidades. Ao contrário, lidando com o sofrimento, com a saúde, a vida só aumentam as suas responsabilidades.

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