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Escolheu a pior

Entre as opções para resolver um problema educacional – e também social – o Conselho Universitário da Ufac escolheu a pior: a não realização de um novo vestibular para os mais de 200 estudantes que foram impedidos de realizar o concurso por motivos vá-rios, alguns deles injustificáveis.

Francamente, a sociedade não entendeu e aceitou essa decisão do Conselho, quando o próprio Ministério Público e a Justiça Federal já haviam concordado em não anular o vestibular, como fora decretado. Assim como havia a concordância tácita em se fazer um novo concurso para aqueles que foram barrados ilegalmente, no caso dos estudantes com carteiras de identidades vencidas.
Alega a reitora da universidade que os estudantes prejudicados poderão recorrer; que a instituição não pode mais cometer erros. Com certeza, os estudantes prejudicados irão e devem recorrer e aí se criará mais problemas, que poderiam ter sido evitados se o Conselho tivesse cumprido com o que fora acordado.

Resultado: requentou-se um problema, que poderia ter sido contornado com um pouco de sensibilidade social, e pode-se estar cometendo uma grave injustiça contra mais de 200 estudantes que estão sendo impedidos de chegar ao terceiro grau por um erro cometido pela própria universidade.

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