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Não há diferença

O governador Tião Viana já deu um basta, alertando que o servidor público comissionado que for flagrado dirigindo alcoolizado será demitido. Não basta. É preciso que outras instituições e a sociedade também reajam a essa irresponsabilidade no trânsito que aleija e mata milhares de pessoas.
Para um estado com pouco mais de 700 mil habitantes e uma capital com pouco mais de 300 mil não se justifica uma estatística tão elevada de acidentes e muitos deles com mortes. Só a falta de educação, o descumprimento da legislação e a falta de fiscalização explicam.
O argumento, inclusive utilizado por autoridades do setor, de que o número de veículos aumentou, duplicou ou triplicou também não justifica. Por isso mesmo o rigor na fiscalização deveria ser ainda maior e, embora o país ainda conte com uma legislação falha, frouxa, há casos que a Justiça precisa também ser mais rigorosa.
A rigor, não há diferença entre matar com uma arma e com um veí-culo dirigido por uma motorista irresponsável, bêbado, às vezes, que sai pelas ruas ou rodovias atropelando, ferindo e matando quem encontra pela frente.

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