Ícone do site Jornal A Gazeta do Acre

Não surpreenderia

A sociedade está mais aliviada com a condenação a pena máxima do assassino da assessora parlamentar Ana Eunice. Um crime hediondo que chocou e revoltou pela sua perversidade. Contudo, é preciso estar atento ao que virá daqui por diante.
Primeiro, com a segurança redobrada que o sistema carcerário deve exercer sobre esse facínora que já demonstrou ser capaz de tudo. Como se recorda, ele já fora preso uma vez em Cruzeiro do Sul por outro crime semelhante.

Liberado, veio para a Capital, continuou assaltando, traficando e por fim acabou por cometer aquela barbaridade contra Ana Eunice. Trata-se, portanto, de um criminoso contumaz, perigoso e deve ser tratado com os rigores da pena máxima que lhe foi imposta. Sem esses cuidados, não surpreenderia que logo mais conseguisse fugir.

Depois, é preciso estar atento aos meandros da legislação que neste país tornou-se frouxa demais para crimes tão graves. São tantos atenuantes que, em poucos anos, criminosos desse estofo são beneficiados por todo tipo de facilidades e muitos deles voltam a delinqüir, como demonstram as estatísticas. Crimes são crimes e como tais devem ser tratados.

Sair da versão mobile