Por conta da decisão judicial que anulou o vestibular, a Universidade Federal do Acre está com um problema, um problemão. Mesmo recorrendo da decisão, corre o risco de adiar indefinidamente o começo do ano letivo, comprometendo a vida de milhares de estudantes.
Pela morosidade atávica com que essas questões são decididas nas diversas instâncias jurídicas, não se pode fazer nenhuma previsão sobre quando mais de 2 mil estudantes que fizeram o vestibular começarão a estudar. E se a decisão for mantida, aí é que o problema se agrava, pois será necessário marcar nova data para novo vestibular e todas as demais medidas que seguem. Ou seja, o primeiro semestre poderá estar, irremediavelmente, comprometido.
Por outra, se decisão judicial se acata, não se entende como um magistrado, que não conhece a realidade local, reformula a sentença de outro magistrado que a conhece, vive aqui e em sua sentença visou salvaguardar o direito da maioria. Quem acompanhou o processo, sabe que não houve graves irregularidades que comprometessem a lisura do concurso e mesmo os que se sentiram prejudicados poderiam ter feito as provas em separado.