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Moradores da Baixada da Habitasa fazem protesto

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Moradores reivindicam recuperação de ruas e travessas

Na esquina da Rua Venezuela com a Bogotá, os moradores da Baixada da Habitasa realizaram ontem um protesto. Revoltados com o poder público, eles reivindicam a imediata recuperação de ruas e travessas. Culpam ainda as empresas responsáveis pela construção da terceira ponte, cujos caminhões e tratores teriam danificados todas as vias de acesso ao bairro.

O local fica nas proximidades de uma importante escola de línguas e de três igrejas. Um dos responsáveis pelo ato, o pastor André Ricardo Santos, disse que são quase dois anos sem nenhuma “intervenção” dos órgãos públicos. “Dizem que é um tal de Depasa (Departamento Estadual de Pavimentação e Saneamento) que vai recuperar as ruas, mas isso não é atribuição da prefeitura?”, pergunta o pastor.
A dona-de-casa Sheila da Silva Aragão, que teve que fechar o comércio por conta da situação, conta que as caminhadas são feitas com sacolas plásticas nos pés. Diz também que, em dias de chuva, os estudantes não conseguem chegar às escolas por causa de excesso de água e lama. “As nossas ruas dão acesso aos bairros Tropical, Morada do Sol e o Conjunto Habitasa. Estamos casados com tanto descaso”, criticou a moradora.

A reportagem de A GAZETA ligou para o Processo de Gestão Participativa (PGP) da Prefeitura de Rio Branco. Uma servidora disse que os responsáveis pelo setor iriam fazer contato com o jornalista. Ligamos para a Empresa Municipal de Urbanismo de Rio Branco (Emurb). O diretor-geral, Jackson Marinheiro, disse que a recuperação do bairro já estava no cronograma da autarquia. “Em cerca de 15 dias tudo estará resolvido”, prometeu ele.

O presidente da União das Associações de Moradores de Rio Branco (Umarb), Gilson Albuquerque, afirmou que os compromissos assumidos pela prefeitura de Rio Branco, no PGP, que engloba sete regionais da cidade, estão quase todos atrasados. A Baixada da Habitasa, segundo ele, é só mais uma “inúmeras pendências”. Albuquerque assegurou que vai realizar reuniões em todas as re-gionais e cobrar os acordos pactuados com a prefeitura.

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