* O dia hoje será por conta da vinda do ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra.
* Mas nada de mesuras, salameleques.
* Primeiro, tem que mostrar ao ministro a real situação dos desabrigados pela cheia do Rio Acre.
* Levá-lo ao Bostal, ao Baguari, ao Ayrton Sena e outros bairros castigados pela alagação.
* Depois, debater o problema, que se repete praticamente todos os anos, com menor ou maior intensidade, e propor soluções.
* Soluções, no caso, não significam apenas um Cartão – mais um cartão- mas recursos para romper esse círculo vicioso.
* Isso aí.
* “Torturador!”
* “Comunista!”
* “Calma, excelências!”
* Nada, não, leitor, foram os deputados Moisés Diniz e Wherles Rocha que quase se pegaram ontem durante a sessão da Aleac.
* No final, acabaram tomando um cafezinho.
* Rendendo bastante ainda o lançamento do PSD, do prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, e do senador Sérgio Petecão.
* Como se viu anteontem no Pinga-fogo do Jornal da Globo, o partido virou motivo de chacota.
* O deputado Antônio C. Magalhães Neto traduziu PSD por “Partido sem decência”.
* Outro deputado, Chico Alencar, por “Partido sem Direção”.
* Pelo sim, pelo não, os analistas políticos esperam por um pronunciamento retumbante do deputado Chico Viga sobre o que é mesmo o PSD.
* Silêncio! O deputado Chico Viga vai falar.
* Aquilo que se previa aconteceu: no meio da tarde correu a notícia de que a Justiça Federal mandou a Ufac suspender as matrículas e o semestre até que o caso do Vestibular seja julgado.
* Tudo porque o Conselho Universitário decidiu não cumprir o acordo firmando entre as partes para resguardar o direito dos 207 vestibulandos barrados, ilegalmente.
* E agora?
* Ainda sobre a cheia do Rio Acre, a polícia começa a ter trabalho com os “ratos d’água”…
* …os bandoleiros que invadem as casas dos desabrigados para levar o que ficou para trás.
* De lascar.
* Em tempo: O telefone toca. É o senador Jorge Viana dizendo que foi visitar os desabrigados e levar sua solidariedade.
* Constatou que estão sendo bem atendidos, mas esses flagelos acabam sempre atingindo os mais pobres.