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Angelim e Tião Viana abrem Feira do Peixe e da Produção Familiar na Ceasa

O prefeito Raimundo Angelim e o governador Tião Viana abriram ontem, 18, a Feira do Peixe e da Agricultura Fami-liar, que durará até o meio-dia do próximo dia 22 na Central de Abastecimento  e Comercialização (Ceasa) de Rio Branco.

O evento, parte das comemorações da Semana Santa, conta com 35 piscicultores cuja expectativa é de vender cerca  de 100 toneladas de pescado de boa qualidade e a preços acessíveis (R$ 6,50 o quilo)  e 65 pequenos e médios agricultores  comercializando produtos variados da agricultura familiar.  Estiveram presentes os deputados estaduais Geraldo Pereira e Maria Antônia, o líder do prefeito na Câmara de Vereadores de Rio Branco, Gabriel Forneck, o superintendente do Incra, Neto Thaumaturgo,  o superintendente do Banco do Brasil, José Ricardo, o Oficial Mayor de Cobija, capital de Pando,  HomelDetrám, lideranças sindicais, secretários do Estado, como Lourival Marques, de Extensão Agroflorestal e Produção Familiar, e do município de Rio Branco; e  representantes de colônias de pescadores do Baixo e Alto Acre.

Ex-secretário de Agricultura e ex-deputado estadual, o pai do governador Tião Viana e do senador Jorge Viana, Wildy Viana, também marcou presença. Com seu jeito simples, trajando bermuda e  sandálias, Wildy foi lembrado por Tião Viana como “pioneiro” na política de piscicultura do Acre.

A prefeitura instalou uma praça de alimentação que traz especialmente cardápio da culinária amazônica, sendo o peixe o prato básico. Governo, prefeitura e parceiros como a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecfuária estão realizando cursos, treinamentos, oficinas, palestras e troca de experiências entre piscicultores, agricultores e público em geral. Além de atividades culturais e ações na área de saúde e educação.  “Nosso Ceasa tem referência na organização, regras e disciplina. Portanto, que esta feira possa ser um marco para o desenvolvimento rural do Acre”, disse o prefeito Raimundo Angelim.  Até seu encerramento, a expectativa é movimentar R$ 1 milhão em pescado, frutas, verduras, legumes, plantas ornamentaise outros produtos. (Ascom PMRB)

Vigilância Sanitária fiscalizará peixes dos mercados da cidade, durante toda semana
TIAGO MARTINELLO

Para garantir que os peixes da melhor qualidade cheguem até a mesa do consumidor rio-branquense nesta Semana Santa, o Departamento Municipal de Vigilância Sanitária fará fiscalizações extras aos mercados e pontos de feirantes da cidade, durante toda esta semana. O esquema será montado nos moldes de anos anteriores, nos quais a Vigilância segue um calendário de visitas diárias a grupos dos mercados de toda Capital. Além dos mercadores, a fiscalização será estendida à Feira do Panorama e à 2ª Semana de Peixes da Ceasa.

De acordo com Ruthlene Sena, chefe da Divisão de Produtos e Serviços do Departamento Municipal de Vigilância Sanitária, o grande objetivo da operação será tirar de circulação os produtos que possam gerar danos à saúde dos acreanos. Além do que, a equipe de fiscais da Vigilância também estará pronta para esclarecer dúvidas a respeito da compra, venda, conserva e preparo dos peixes.

A inspeção a vendedores ambulantes será outro foco da fiscalização municipal.

Sobre as 2 feiras que devem disponibilizar mais de 130 toneladas de pescados de todo o tipo para a população, Ruthlene diz que a Vigilância começou a fazer um amplo trabalho de inspeções desde o final da semana passada. Em tais vistorias, ela garante que todos os produtos vendidos nas duas feiras (que prometem centrar as vendas do setor na Semana Santa deste ano) são de alta qualidade. “Lá, o consumidor poderá comprar com a certeza de que leverá pra casa produtos 100% seguros quanto à sua procedência”, assegura ela. 

Dicas para comprar peixes – Apesar da ampla fiscalização, um comprador bem prevenido ainda é a melhor solução para que os hospitais da cidade não fiquem lotados de casos de intoxicação alimentar após o feriado. Por isso, a chefe da Vigilância destaca alguns cuidados para que o consumidor só leve para casa peixes frescos. Eles são:

– procurar aqueles de olhos brilhantes e salientes; – com guelras avermelhadas e sem forte odor (guelras pálidas, ressecadas e com cheiro forte significam peixes estragados); no caso de peixe com escamas, elas devem ser brilhantes e aderentes ao corpo; para os de couro, ele deve ser firme, úmido e brilhante; a carne deve ser rígida (aperta e volta ao normal logo); ter vísceras também brilhantes; espinha dorsal alinhada e cauda posicionada com o corpo.

Outras recomendações são para que o peixe seja cortado em filés; esteja armazenado ou sobre o gelo ou em refrigeradores (o filé jamais pode estar em líquidos); os pedaços do filé também devem ser firmes e sem cristais de gelo. Uma vez adquirido, o consumidor não deve descongelar o peixe em temperatura ambiente (deve ser feito na água ou com a ação do calor de forno, fogão, micro, etc) e nem deve descongelá-lo mais de uma vez.  

Feira no Panorama oferece peixes a R$ 6 o kg
JORGE NATAL

Os piscicultores da Estrada do Panorama estão vendendo tambaquis, curimatã, piau-açu, tambacus e pirarucus a R$ 6 o quilo. “É o melhor e o mais barato peixe da região”, assim define o vice-presidente da associação dos piscicultores, Francisco Paulo Maia Pereira, sobre os produtos expostos na 2ª feira do peixe. Cerca de 30 mil toneladas estão disponíveis.

Preocupados com a enchente do Rio Acre, que inundou a estrada e impediu o acesso dos consumidores, a feira se estende até o dia 20. São 19 produtores rurais, que, ao longo dos últimos 10 anos, acumularam técnicas de manejo e know how (conhecimento). “Auxiliamos os produtores do Bujari, do Belo Jardim, da Baixa Verde, da Alcoobras e do Quixadá”, enfatizou o presidente, destacando o apoio do Serviço de Apoio à Pequena e Média Empresa (Sebrae) e do Banco da Amazônia (Basa).

Os associados estão ‘1u-tando’ pela certificação de seus produtos, cuja qualidade é motivo de orgulho da comunidade. “Queremos o reconhecimento formal para dizer que temos controle sanitário, higienização e segurança alimentar dos produtos”, reivindica Pereira, para quem concebe a produção local como referência para o setor conhecido como Economia Solidária.

Os produtores estão preocupados com a venda da produção. Segundo eles, das 25 toneladas disponíveis, apenas 8 foram comercializadas. Eu mesmo tenho 700 Kg de peixe deste tamanho”, disse o líder dos produtores, exibindo um exemplar da espécie tambacu. A feira de peixes conta também com a parceria da prefeitura da Capital

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