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Cracolândia: viciados usam crack no Centro da cidade em plena luz do dia

A Gazeta do Acre por A Gazeta do Acre
08/04/2011 - 05:57
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Quem passa em frente ao prédio vizinho do antigo Cine Acre, no cruzamento da Avenida Getúlio Vargas com a Rua Adolfo Barbosa Leite, nem imagina que bem ali, no Centro da Capital, vidas humanas se deterioram com uma das drogas mais letais existentes no mundo: o crack.
Crak1
O local, onde hoje há uma casa demolida, virou antro de viciados de crack em Rio Branco, a qualquer hora do dia e da noite, segundo constatou a reportagem. O drama dos viciados passa despercebido às centenas de pessoas que passam todos os dias pela calçada, mas não pela família dos que vivem ali, escravizados pelo vício.

Em entrevista, dois deles relataram o pesadelo de estarem atados pela dependência. Um deles, de 32 anos, foi topógrafo antes de se tornar dependente químico.

“Deixei a casa, com minha esposa e duas filhas para vir para este local”, conta ele, antes de acender um cachimbo da droga. Seu aspecto físico parece ter envelhecido pelo menos 20 anos em relação a sua idade real. “Acho que é porque não me alimento. O crack não dá fome na gente”, diz.

Ele conta que começou na pasta-base de cocaína. Depois, teve vontade de experimentar algo mais forte e partiu para o crack.

Hoje, sem a família e já desempregado, passa horas tentando obter trocados de motoristas no Centro para manter o vício.

“A droga está acabando comigo. Sei disso, mas não consigo parar. A última vez que eu parei foi por 3 meses. Fiquei numa clínica, mas achava que estava curado. Foi só uma visita aqui e me agarrei de novo a ela”, afirma.

“Ninguém consegue sair desta coisa se não tiver a ajuda. Tem que ter muita força de vontade e alguém muito forte para te ajudar a sair. Coisa que não tenho”, afirma.

O colega de vício do ex-topógrafo tem 20 anos e já trabalhou como auxiliar de serviços gerais. Está há mais de 1 mês sem tomar banho. Apesar de ser 12 anos mais novo, o jovem possui aparência física de alguém com mais de 40 .

Sujo, cabelos embaraçados, descalços e roupas rasgadas, o jovem de 20 anos quase não fala. Narra que fica ‘travado’, anestesiado, por cerca de 3h a cada ‘cachimbada’. Em menos de 30 min., ele fumou  6 pequenas pedras de crack, de forma compulsiva.

Em alguns instantes, os dois dependentes (após consumir o crack) aparentam dificuldades para respirar.Os olhos inertes e o olhar vazio, nada demonstram. Os únicos movimentos são das mãos, e involuntários.
São sintomas comuns da droga atingir logo o cérebro.

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“Moro na rua mesmo. Ela é o meu lar. Tenho até vontade de fazer um tratamento, mas sei que não vou conseguir, porque essas coisas é para quem tem dinheiro. Não tenho nenhum”, diz um deles.  

No Brasil, há 3 maneias para que dependentes químicos sejam tratados. A primeira é por determinação judicial: o dependente é retirado do vício de forma involuntária. A segunda é quando ele se prontifica a sair do vício e a terceira quando o paciente não quer o tratamento, mas a família autoriza.

Aqui no Acre, as clínicas para dependentes químicos vivem de doações. São entidades privadas e por isso, não aceitam outra forma de recebimento senão a apresentação espontânea.

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