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Polícia conclui inquérito que investiga a morte de garçom; acusado é preso

O delegado Marcelo  Delaet, da 5ª Regional, concluiu a investigação do assassinato do garçom Wilas Ferreira de Oliveira, 23 anos, executado a tiros na madrugada de 20 de março, na Rua dos Ipês, Residencial Santa Cruz. O garçom foi alvejado ao chegar na casa da namorada, após uma jornada de trabalho.

De acordo com informações, quem matou Wiles teria sido o motorista de ônibus João Francisco de Melo Filho, 34 anos, o ‘Zita’, preso no final da tarde de segunda-feira, 25, por policiais militares do 5° batalhão, que cumpriram mandado de prisão preventiva contra o acusado.

João Francisco Melo Filho foi preso em uma casa localizada na Rua João Minas Coelho, no bairro Montanhês.

O crime
Conforme informações, a vítima morava no Conjunto Universitário. Mas todo dia, após sair do trabalho, ia para a casa da namorada, no Residencial Santa Cruz.

Testemunhas relataram à polícia que ouviram dois tiros. Logo em seguida, perceberam um homem caído no chão, já sangrando bastante.

Uma equipe do serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionada, mas ao chegar ao local a vítima já estava morta, atingida com pelo menos um tiro na cabeça.

Crime passional
Segundo o que a Polícia Civil apurou nas investigações, o acusado é ex-cunhado da namorada da vítima, uma mulher conhecida pelo nome de Beth. Ela é viúva do irmão de Zita, que foi morto num acidente de trânsito na antiga Rodovia AC-40 (hoje Via Chico Mendes), em 2003, quando a vítima e o filho trafegavam numa motocicleta e foram esmagados por um caminhão na rotatória que dá acesso à Estrada do Amapá.

Após a morte acidental do irmão, Zita passou a sustentar a cunhada e os sobrinhos. Com o passar do tempo, ele e a ex-cunhada se tornaram amantes.

A mulher, então, conheceu o garçom Wilas Ferreira (a vítima), com quem passou a manter um relacionamento amoroso sem, no entanto, abandonar a relação com o ex-cunhado.

Segundo a investigação, um dia antes do crime, a mulher ligou para o garçom e pediu que ele fosse até a sua casa. Só que ele não pôde ir devido a compromisso de trabalho. Daí, combinou para o dia seguinte – data da sua execução.

A polícia suspeita que a mulher possa ter participado do crime e que estaria dentro do carro do assassino quando ele teria atirado na vítima. Testemunhas informaram ter visto uma mulher junto do atirador no dia do crime e durante a fuga.

A mulher, ‘Beth’, foi ouvida e negou qualquer participação. Mas a polícia não deu o caso como encerrado, pois, segundo o delegado Marcelo, existem indícios e testemunhas que afirmam que a mulher estaria dentro do carro do suposto assassino no momento da execução.

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