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100 dias sobre a ótica não oficialesca

A Gazeta do Acre por A Gazeta do Acre
17/04/2011 - 04:08
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Avaliar 100 dias de uma administração é no máximo um exercício de futurologia. Não se pode medir a capacidade de um governante neste período porque, o que existe até aqui são iniciativas e intenções e, nada além. É como analisar o quadro de um pintor nas suas primeiras pinceladas. Pesquisa de opinião sobre um governo que mal começou não tem valor científico, por não existir nem o que pesar ou medir. O que pode ser feito são avaliações pontuais.
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Primeiro tem que se situar o Tião Viana como o governador que pega o Acre no seu pior momento.  Seja pelo lado financeiro, seja pelo político. Não interessa quem o antecedeu. Não se pode tecer algum comentário se não se colocar dentro deste contexto. Durante as gestões de Jorge Viana e Binho Marques, os recursos chegavam ao Estado em carretas. Não porque o Estado tivesse importância ou projeção política, pelo contrário, temos menos importância eleitoral que um bairro médio de São Paulo. Mas, pela ligação que o ex-presidente Lula tinha com a região, onde iniciou sua luta política: as portas dos ministérios se abriam à simples menção do senador Jorge Viana ou do governador Jorge Viana. Lula não escondia a ninguém, fazia questão de escancarar que, os Vianas eram seus amigos pessoais. Com Dilma Rousseff,não existe a simbiose, nem de perto. Aliado ao fato some-se o corte de 50 bilhões de reais do orçamento do Governo Federal e o crescimento da inflação, o que deve levar a novos cortes. Se antes a torneira estava aberta, agora está com cadeado.

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Esse quadro já teve o primeiro reflexo. Pela boca do assessor Nepomuceno Carioca, o “Richileau” do PT, já foi dado o recado que, nem pensar em reajuste salarial a qualquer categoria. Mas, mesmo nesse horizonte de dificuldades existem iniciativas boas do Tião, como por exemplo, a mexida no sistema de saúde pública, melhorando o atendimento. Longe de ser o ideal, mas, que, deu uma melhorada, não há como se olvidar. Isso pode ser medido pela diminuição das críticas. O gargalo continua sendo a tensa relação com a classe médica. Se conseguir cumprir a difícil missão de contratar cem novos médicos vai avançar muito. Chegar ao fim do seu mandato tendo a saúde como vitrine já mostrou ser esta a sua obsessão.

Poderia situar também como positivo a queda dos índices da dengue, que recebeu em níveis alarmantes. Não deixar que, no próximo inverno se chegue aonde se chegou nestes três primeiros meses do ano, será um teste sério.

Outro ponto que chama atenção é o da industrialização. Hoje, seria uma utopia falar nisso com o atual parque energético. Só é viável com a conclusão do segundo linhão. O caminho é esse mesmo, de começar a pensar grande: acabar com a fantasia econômica que o Acre vai crescer explorando seringais nativos e extraindo óleo de copaíba. Euclides da Cunha há 100 anos já dizia que o extrativismo estava falido.  O PT está 12 anos no comando e continuamos na economia do contracheque do final de cada mês. Sem indústrias não se vai a lugar algum. Se o Tião conseguir atrair indústrias, como tem demonstrado que pretende, para gerar mais emprego e renda na iniciativa privada, deslancha sua administração.  Ou o Acre vai continuar patinando. A bolha do empreguismo estatal está em vias de explodir. Tomou a iniciativa certa ao dar uma guinada neste sentido. Se concretizar estará dado o grande salto para tirar o Acre do marasmo econômico de décadas. Nada mais falso que, “o Acre é o melhor lugar do mundo para se viver”.
O resto é varejo que todo governador acreano de uma forma ou outra já fez.

Outro grande desafio do Tião Viana não deixa de ser o da política. Chegou no mandato com a FPA no seu pior estágio desde sua fundação há 12 anos. A FPA perdeu na Capital e no restante do Vale do Acre, e por bem pouco não perde o governo. No Juruá, ganhou porque o prefeito Wagner Sales cruzou os braços para o governo. Um nome em que ninguém apostava no dia do seu lançamento acabou pescando uma vaga no Senado, o hoje senador Sérgio Petecão (PMN). O PT, não há como negar, entrou naquilo que os fabricantes de aviões denominam de “fadiga de material”. Mas, ainda assim muitas de suas lideranças conti-nuam arrogantes (não aprenderam a lição das urnas), com o rei na barriga, com a falsa tese que, antes de Adão e Eva nasceu o PT e que foi o partido que descobriu o mundo. Ganha com os aliados e governa só. Quando disputava eleições sem alianças perdeu todas de “buchuda”.  Acaba de perder um deputado por falta de diálogo, hoje a base do governo claramente tem uma ala rebelada. Aliás, não difere muito na Aleac, neste aspecto, do governo Binho. Recente notas em um diário da Capital chamando de “chantagistas” os deputados da base que, não dizem apenas amém e sim senhor, é uma prova que não calçaram as sandálias da humildade. Isso só acirra os ânimos.

O Tião precisa dizer aos “cuecas apertadas” do PT que não ganharam o governo só.

O governador Tião Viana tem que chamar urgente a coordenação política para seu colo ou esse caldo de cultura de reações vai aumentar no Legislativo. Não é nada científico, mas, se a oposição ganhar na maioria dos municípios em 2012 pode criar um fato que são os acordes da orquestra no naufrágio do Titanic. Como político, o governador sabe como funcionam os humores nas casas legislativas. Na minha avaliação, a falta de simbiose entre governo e deputados é o grande calcanhar de Aquiles desses primeiros 100 dias.

Outro ponto negativo: sua agência de publicidade continua a padecer de criatividade.

Mas, é uma utopia a oposição pensar que já ganhou a prefeitura da Capital e da maioria dos municípios. Parece previsão de mãe de santo. E se previsão em macumba fosse verdadeira  todo mundo acertava na mega-sena. Cada eleição é uma eleição, é uma máxima da política

É um erro avaliar qualquer governo no definitivo nos cem primeiros dias. Tião Viana acorda cedo e dorme tarde, tem um ano e oito meses antes da eleição municipal e pode perfeitamente chegar bem avaliado na disputa do próximo ano. Uma coisa é disputar uma eleição com o Binho no governo, que via a política como obrigação, a outra é enfrentar no comando um Tião Viana que respira política.
 Portanto, “és temprano” para a oposição festejar. E para a base do governo apostar no paraíso. O que dá para rir dá para chorar, diz o velho mas sempre atual ditado.
 O resto é ilação.

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