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Não são absolutos

Anuncia-se para esta semana a abertura das negociações salariais entre o Governo e lideranças das diversas categorias do funcionalismo público, incluindo policiais militares e bombeiros. É o que deve ser feito. Pior seria se tivessem fechado as portas para o diálogo.

O que a sociedade espera é que essas negociações sejam conduzidas de forma civilizada, democrática, sem radicalismos. Tanto um lado quanto o outro precisam lembrar que não são absolutos. Ou seja, são pagos com o dinheiro dos contribuintes para prestarem serviços públicos essenciais e é com esta referência que precisam conduzir as negociações.

Tanto o Governo quanto o funcio-nalismo precisam ter a devida responsabilidade no sentido de não comprometer a qualidade desses serviços. Melhorias salariais e condições de trabalho são reivindicações justas e devem ser concedidas na medida das possibilidades.

De outra parte, o Governo tem também outras metas a cumprir como investimentos em setores como na infraestrutura de estradas, sanea-mento básico etc. que não podem ser comprometidos. 

 

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