Não é ainda oficial, mas esse entendimento entre o Governo e o Sinteac em torno de um reajuste escalonado de 15% deve servir de parâmetro para outras categorias do funcionalismo público que estão também mobilizadas por aumentos salariais.
Ao que consta, esse percentual é resultado de um estudo feito pela equipe econômica do Governo sobre a realidade econômico-financeira do Estado. Exposto com transparência, os professores compreenderam a situação e estariam dispostos a fechar o acordo.
Pelas informações que chegam de outros estados, onde também o funcionalismo está mobilizado, as negociações estão sendo firmadas mais ou menos em torno desse mesmo percentual de 15 a 18%. De onde se conclui que se trata de um índice possível e razoável.
O que a sociedade espera é que as duas partes cheguem agora a um acordo, sem prejuízo da continuidade e qualidade dos serviços públicos essenciais. Sobretudo, em se tratando de categorias como os policiais militares e bombeiros, sem o comprometimento da segurança pública.
Alguns segmentos podem até estar incentivando ou torcendo por um confronto, mas não há motivos para tanto nem graça alguma nisso. Só irresponsabilidades.