Espera-se que a visita ontem do ministro de Ciências e Tecnologia, Aloísio Mercadante, tenha servido para dar um impulso a este setor tão importante no desenvolvimento sócio-econômico de qualquer país ou mesmo comunidade. E que o ministro tenha acenado também com recursos e não apenas com promessas ou cortesias.
Como se disse, o Acre fez a opção correta pelo desenvolvimento sustentável com a preservação dos seus recursos naturais, de modo especial a floresta com tudo o que ela dispõe. A rigor, porém, em matéria de pesquisas e tecnologia para explorar de forma racional e produtiva esse imenso potencial está na pré-história.
Sem abrir mão dessa escolha é preciso investir em projetos capazes de tirar proveito desses recursos, visando a geração de emprego e renda e, consequentemente, melhorando as condições de vida da população. E isso se faz com pesquisas, com tecnologia e com a valorização do saber empírico das populações tradicionais.
Chegou a hora e está mesmo passando da hora de o Acre dar esse salto de qualidade ou estará fadado à rabeira da história, vivendo dos repasses da União ou de uma economia primária, das “coivaras”.