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Seria um retrocesso

Nada contra essa onda ou tsunami de movimentos do funcionalismo público que tomou conta do Estado nas últimas semanas. É um direito que lhe assiste reivindicar melhorias salariais e melhores condições de trabalho. Porém, o Estado não se limita apenas à máquina administrativa.

Há outras necessidades que precisam ser levadas em conta tão ou mais importantes. E uma delas são os investimentos que precisam ser feitos em setores da economia responsáveis pela geração de emprego e renda.

Aliás, sem esses investimentos, o Estado corre o risco de atrofiar-se, de viver às expensas dos minguados repasses constitucionais que mal dão para suprir a folha de pagamento.

O que a sociedade mais quer é que o Governo e o funcionalismo se entendam. Resolvam seus problemas de forma civilizada, sem prejuízo da qualidade dos serviços públicos essenciais. Porém, sem travar os projetos de desenvolvimento em curso ou que estão para ser implantados. Seria um retrocesso que este Estado voltasse apenas a sobreviver com a “economia do contra-cheque” no momento em que se abrem tantas perspectivas de investimentos.

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