Ninguém pode negar que o Governo do Estado tem se empenhado para oferecer as melhores opções ao nosso funcionalismo público. O anúncio de um reajuste de 15% para todas as categorias, em três parcelas, foi fruto de um estudo profundo das reais condições de disponibilidade para pagamento da folha funcional do Estado.
Mas, além disso, o Governo não fechou as portas para manter o diálogo aberto com as categorias e analisar demandas específicas.
Portanto, o anúncio de que alguns sindicatos estão organizando uma greve geral de 24 horas no próximo dia 14 é preocupante. O momento é para estarmos atentos à realidade econômica e social do Estado.
Medir os avanços conquistados e as perspectivas futuras com os novos investimentos que têm sido anunciados para aumentar o grau de privatização da nossa economia. Isso significa mais oportunidades de emprego, renda e melhoria de arrecadação tributária que poderá representar avanços salariais ao funcionalismo.
Recentemente o governador Tião Viana citou o exemplo do Rio Grande do Sul como um estado sem capacidade de novos investimentos sociais por estar comprometido com a sua folha de pagamento. A hora é de reflexão, paciência e entendimento, não de ações precipitadas que possam comprometer a estabilidade institu-cional do Acre.