Anuncia-se para hoje mais uma manifestação com a participação de mais de dez entidades, entre outras as dos médicos e policiais militares, por reajustes salariais. Nada a opor desde que os serviços essenciais não sejam prejudicados.
O direito à manifestação é livre, como as negociações devem ser conduzidas até à exaustão. Contudo, é preciso lembrar que há outras referências a serem levadas em conta e a principal delas é que a sociedade não pode ser prejudicada na prestação e na qualidade desses serviços.
Além disso, as lideranças dessas entidades precisam ser inteligentes e razoáveis, sabendo até onde podem exigir. Por exemplo, com o a proposta de reajuste linear de 20% que o Governo ofereceu a todas as categorias, aceita inclusive pelos professores, além disso pouco ou nada conseguirão.
Podem até negociar um ou outro item específico de cada categoria. Exigir mais do que isso, fora da realidade econômico-financeira do Estado, correm o risco de colocar tudo a perder com o desgaste que isso representa. Além disso, de modo particular, de médicos, de policiais militares a sociedade espera o bom senso.