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É tempo ainda

Dialogar e negociar sempre, porém, o Governo não pode cair na esparrela de se deixar engessar por movimentos reivindicatórios redundantes sob o risco de comprometer seus projetos e, sobretudo, a prestação dos serviços essenciais à população.

De sua parte, as lideranças desses movimentos precisam também ter o mínimo de discernimento e responsabilidade. Quando anunciam, por exemplo, uma greve geral e por tempo indeterminado em serviços como os da Saúde e Segurança Pública estão sendo imprudentes, para não dizer irresponsáveis.

Como fazer, por exemplo, uma greve por “tempo indeterminado” no setor da Saúde, paralisando as atividades nos hospitais da rede pública? O mesmo vale para a Segurança Pública, deixando a sociedade refém da criminalidade?

Não tenham dúvidas de que a sociedade saberá cobrar e repudiar de forma veemente se for prejudicada em seus mais elementares direitos. Uma coisa é a livre manifestação, o direito à reivindicação, outra coisa é o caos.

É tempo ainda de rever posições. De negociar o que for justo e possível, sem radicalismos de ambos os lados.
 

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